Teoria da arquitetura e urbanismo 3
“A CIDADE FUNCIONAL DE MOSCOU A ATENAS OU AS ESPERANÇAS FRUSTADAS”
Ser antiburguês mas ter apenas clientes burgueses, descreve uma postura dos arquitetos franceses do século XX. Enquanto isso, na Alemanha, a arquitetura “moderna” já era usada nos grandes programas de habitações populares e erguida na periferia das grandes cidades.
Em 1927 é estabelecido um concurso para o Palácio da Sociedade das Nações em Genebra.
Este tema objetivava por encorajar a nova arquitetura a solucionar os antigos problemas. O moderno teria maior aceitação por adquirir caráter mais internacionalizado. É possível que a histó ria da arquitetura fosse diferente se o projeto de Le Corbusier e Pierre Jeanneret fosse o vencedor. Manobras na política e nas academias escolheram o projeto de um membro da instituição, com características neoclássicas. O mundo da arquitetura moderna teve uma de outras grandes decepções que mudou a história significativamente. Palácio da Sociedade da Nações, projeto vencedor.
Em junho de 1928, em La Sarraz, é criado o CIAM (Congresso Internacional da Arquitetura
Moderna) para reunir de ano em ano os arquitetos “modernos” com a finalidade de ajudar países como a
França a adquirir aceitação dos meio políticos (o que já ocorria na Alemanha e na Suíça) e também para esclarecer papel da arquitetura moderna na solução de todos o problemas da nova vida do homem , que se tornara industrializado. O congresso rompia com as ideias tradicionais da arquitetura que privava apenas pelos conceitos estéticos. A partir de então, a arquitetura e os problemas econômicos e sociais andavam de mãos juntas.
O segundo congresso ocorre em Frankfurt, cidade que construía até então as modernas
Siedlugens (habitação coletiva alemã). O tema do congresso de Frankfurt teve base na definição do que
seria a “Habitação Mínima”, destinada para os novos usuários da nova arquitetura sendo eles os trabalhadores, operários, empregados e pequenos funcionários.
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