Teoria da administracao
1.1 O homem organizacional Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o homo economicus e a Teoria das Relações Humanas o homem social, a Teoria Estruturalista focaliza o homem organizacional, a pessoa que desempenha diferentes papéis em várias organizações. Na sociedade de organizações modernas e industrializadas avulta a figura do homem organizacional, que participa de várias organizações. O homem moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem-sucedido em todas as organizações precisa ter as seguintes características de personalidade: (CHIAVENATO, 2003, p. 292) 1. Flexibilidade - em face das constantes mudanças que ocorrem na vida moderna e da diversidade de papéis desempenhados nas organizações. 2. Tolerância às frustrações - para evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre necessidades organizacionais e necessidades individuais, cuja mediação é feita através de normas racionais, escritas e exaustivas. 3. Capacidade de adiar as recompensas e poder de compensar o trabalho rotineiro na organização, em detrimento de preferências pessoais. 4. Permanente desejo de realização - para garantir cooperação e conformidade com as normas organizacionais para obter recompensas sociais e materiais. As organizações sociais são conseqüências da necessidade que as pessoas têm de relacionar-se e juntar-se com outras, a fim de poder realizar seus objetivos. Dentro da organização social, as pessoas ocupam certos papéis. Papel significa um conjunto de comportamentos solicitados a uma pessoa; é a expectativa de desempenho por parte do grupo social e conseqüente internalização dos valores e normas que o grupo, explícita ou implicitamente, prescreve ao indivíduo. O papel prescrito para o indivíduo é reforçado pela sua própria motivação em desempenhá-lo eficazmente. Cada pessoa pertence a vários grupos e organizações e desempenha diversos papéis, ocupa muitas posições e suporta grande