A partir da Segunda Guerra Mundial o realismo passou a buscar entendimento das interações entre os Estados em um ambiente racional que era determinado pela ausência de um poder supranacional. Houveram contraposições por parte de diversos pensadores que achavam que o realismo não era o suficiente para explicar os fenômenos internacionais. Isso ocorria porque o fator econômico era subordinado a qualquer fenômeno de poder militar e a todas as questões relativas à segurança. Sendo assim, o realismo se tornou limitado. A Teoria Crítica estudava as fontes de desigualdades estruturais que seriam importantes para o sistema internacional. Basicamente envolvia os problemas em torno do capitalismo, do imperialismo, da dependência externa e do subdesenvolvimento. Demonstrava que as relações entre os Estados não se limitam ao parâmetro conflituoso, e sim a concretização de um sistema internacional justo e discrepante. A corrente crítica focou na análise da relação econômica e ordem nacional, obtendo maior respaldo nas década de 60 e 70. Para os adeptos da teoria crítica, todo o conhecimento produzido pelos pensadores realistas e idealistas no campo das relações internacionais não passa de afirmação dos mecanismos de manutenção das desigualdades estruturais do sistema internacional. Os críticos apresentam a necessidade de uma reflexão sobre as condições subjacentes que determinam a situação de desigualdade estrutural do sistema internacional, que acaba por fixar uma ordem internacional injusta e uma análise teórica limitada, e não, uma simples descrição de fluxos de poder entre pólos dominantes e atores dominados. A visão marxista deixou um legado para a política internacional que ganhou adeptos a partir de uma noção conjunta para a visão de uma perspectiva influenciada oela necessidade de análise de participação dos Estados menos desenvolvidos que percebiam uma certa marginalização quanto à sua importância na conformação dos rumos da ordem internacional tendo em vista a