teoria cinetica dos gases ideais
Amostras gasosas não têm formas permanentes nem volumes definidos porque tendem a preencher completamente os recipientes onde são colocadas.
Amostras gasosas têm alta compressibilidade e nas mesmas condições exercem aproximadamente a mesma pressão. A Teoria Cinética explica de modo satisfatório essas e outras propriedades das amostras de gases a partir de um modelo microscópico em que uma amostra de gás é descrita como composta de um grande número de partículas em contínuo movimento, colidindo umas com as outras e com as paredes do recipiente.
Como o volume ocupado pelas partículas é muito menor do que o volume do recipiente, as forças exercidas pelas partículas umas sobre as outras são muito pouco efetivas. Isso explica a alta compressibilidade das amostras de gás e a tendência que as partículas têm de ocupar todo o volume disponível. A pressão de uma amostra de gás é compreendida em termos da taxa de transferência da quantidade de movimento das partículas para as paredes do recipiente por causa das colisões e a temperatura é compreendida em termos da energia cinética média das partículas.
A Teoria Cinética é uma teoria microscópica em que as leis da Mecânica
Newtoniana são consideradas verdadeiras em escala molecular. Mas como uma amostra de gás é descrita como composta de um número extremamente grande de partículas, não podemos pretender especificar as posições e as velocidades de cada uma dessas partículas e tentar aplicar as leis de Newton para calcular os valores individuais das grandezas físicas de interesse. Ao invés disso, usamos procedimentos estatísticos para calcular valores médios. De qualquer forma, o que medimos experimentalmente são valores médios e os resultados da teoria concordam muito bem com os dados experimentais.
Genericamente falando, as amostras gasosas são formadas por moléculas, exceto no caso de amostras de gases nobres, que são formadas por átomos. Por simplicidade, nesse