Teologia
B, EPÍSTOLAS
EM O NT COMO FORMALIrERÁR|A s 11. A EPÍSTOLA
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S 11. A rpísrore coMo FoRMl rrrenÁnrR EM o Novo TTsTAMENTo
ensaio artisticamente elaborado e dirigido a um público mais vasto, empregando a forma epistolar apenascomo forma externa. Enffe-as epístolas católicas, somente a segunda e terceira epístolas de João são realmente cartas' com endereços exatos e espúíficos. O esquema segundo o qual são redigidas .as epístolas é o seguinte: logo no começo uma fórmula de saudação' com o Àome do remetente e do destinatâtio; segue-seuma
Paulo, nas fórmulas com que se dirige às pessoas' aplgïima-semais da maneira oriental e judaica ao passo que'I'ia; go ( e as epístolas contidas em At 15,23 e 23,26) segte ó uso helenístico neste particular.
Dos escritos do NT, vinte e um rêm a Íotma de epístola. Mas nem todos sãô realmente cartas, ou seja, escritot endereçadosem ocasiõesespecíficasa pessoasdeterminadas ou a círculo de pessoas, escritas com a finalidade de comunicação íntima, sem intenção de maior divulgação. Em Tiago, por ex., falta tudo o que constitui realmente uma
I Cf. Schubert, Sanders, Mullins' 2 Ver Funk.
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B. EPÍSTOLAS
GEBATS s 12.NoÇóES
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João. Mas também estas poucas e íntimas liúas de paulo ou do "presbítero", que nas suas intimações e alusõessó são completamente compreensíveispor aqueles que estavam mais de perto envolvidos, são,-do mèsmo mbdo qre as epístolas paulinas maiores, não correspondência privaãa, mas frutos do trabalho missionário dos primeiros ãristãos. paulinas que chegaram até nós são epís. As epístolas_ tolas do Apóstolo ,em catàter ofiiial; servem para leïar adiante sua atividade missionária, à distância. Nã pena do Apóstolo, a forma da epístola toma todas as Íormas estilísticas do discurso misiionário oruL falando de maneira geral, desde a ptegação da Palavta até a orução de adorasição doutrinátia, testemunho )ntemente, na igreja primitiva io escrita, tanto da literatura rto teológico.