teologia
NO capítulo VII do infeliz libelo contra o povo de Deus, o autor tenta em desespero de causa apresentar justificativa para a guarda do dia espúrio de repouso, o antigo feriado solar dos mitraístas, que Roma tomou emprestado ao paganismo e, pela quase universalidade de sua observância, as igrejas evangélicas o aceitaram, embora sem sanção escriturística.
E causa pena ver o inútil esforço do oponente, para querer justificar o injustificável, procurar aprovação divina para um dia marcantemente pagão e estranho à economia do Céu. Eis pequena amostra, com resposta esmagadora ao pé da frade:
1. Diz à pág. 75: "Nós ... guardamos tão verdadeiramente a lei de Deus..." Não dá mesmo vontade de rir? Guardar o quê? Pois do princípio ao fim do livro, o autor se afirma anominiano, declara sem rebuços que a lei de Deus foi abolida, como vem agora argumentar que guarda a lei? Se nada sobrou para ser guardado!
2. Diz a seguir que os batistas guardam o princípio e a essência do quarto ao mandamento.
Também é risível esta afirmação, partindo de quem parte. Se ele "provou" que o mandamento era judaico, foi abolido, e nem sequer consta do Novo Testamento – quer dizer que foi anulado completamente; portanto não sobrou princípio nem essência do quarto mandamento. O domingo, segundo o autor, tem outro caráter, foi instituído (?) para comemorar a ressurreição de Cristo etc. Portanto nenhuma ligação com o quarto mandamento. É outra história...
Guardar princípio e essência ... Aplique-se esta regra aos outros nove mandamentos, e ver-se-á a debilidade do "argumento"
3. Diz que o sábado não era mais santo que o domingo.
Ora, a Bíblia só cuida do sábado, e o averba de santo em vários lugares; quanto ao domingo, a Palavra de Deus simplesmente o ignora como tal, e quanto ao primeiro dia da semana, as Escrituras o mencionam como referência ocasional, sem lhe oporem nenhum título de santidade. Preferimos ficar com a Bíblia.
4. Pergunta se