Teologia
*Pecado; *Expiação/ sacrifício; *Meios de revelação; *Profecia; *Cristo/ Antigo Testamento.
Deus trata o pecado como uma força tentadora que, de modo semelhante a uma fera ou um demônio, está pronto para atacar e devorar. Pecado é deixar de se conformar à lei moral de Deus, seja em ato, seja em atitude, seja em natureza.Por outro lado, Deus também concede aos seres humanos a capacidade de vencer e de resistir ao pecado, quando nos submetemos à sua palavra, capacitados por sua graça. É do ser humano a opção de ceder ao pecado ou a de vencê-lo (Gn. 4:7/ Rm. 6). Deus requeria o sacrifício pelo pecado cometido por ignorância, fraqueza ou involuntariamente, para que o perdão fosse concedido. Pecados deliberados e insolentes, por outro lado, eram punidos com a pena de morte (Nm. 15:30-31). Um sacrifício pelo pecado, foi provido para quem cometesse pecado ou dano passível de plena restituição. O sacrifício pelo pecado era também necessário à purificação ritual (Nm. 6:11). O sacrifício pelo pecado prefigura a morte expiatória de Cristo e o fato de Ele tomar sobre si o castigo dos nossos pecados. A eficácia da sua morte, porém, foi infinitamente mais perfeita do que o sacrifício pelo pecado do A.T., pois que num só ato proveu uma expiação única por todos os pecados. A palavra “expiação” comunica a idéia de cobrir o pecado mediante um “resgate”, de modo que haja uma reparação ou restituição adequada pelo delito cometido. A necessidade da expiação surgiu do fato que os pecados de Israel, caso não fossem expiados, sujeitariam os israelitas à ira de Deus (RM. 1:18). Por conseguinte, o propósito do Dia da Expiação era prover um sacrifício de amplitude ilimitada, por todos os pecados que porventura não tivessem sido expiados pelos sacrifícios oferecidos no decurso do ano que findava. Dessa maneira, o povo seria purificado dos seus pecados do ano precedente, afastaria a ira de Deus contra ele