teologia e saude
Este tema está sendo muito discutido na Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 1983, na OMS, esta questão foi levantada, e o conceito de saúde era “um estado dinâmico completo de bem-estar físico, mental, espiritual e social e não apenas a ausência da doença”. O novamente este tema foi discutido. Já foi elaborado um instrumento de avaliação de qualidade de vida, contendo 100 itens, onde 4 se referiam ao quesito de religiosidade, espiritualidade e crenças pessoais. Essas perguntas tornaram-se um instrumento para medir o bem-estar e saúde, o que também é conhecido como qualidade de vida.
A modernidade trouxe a evolução dos recursos da medicina. A doenças se modificaram, antigamente era mais comum as doenças infecto-contagiosas, atualmente as doenças crônicas degenerativas, são mais comum. Ou seja, como essas doenças degenerativas não levam a morte imediatamente, houve um aumento significativo da expectativa de vida. Por este motivo, o ser humano começou a questionar os fatores relacionados à qualidade de vida. Desta forma, o conceito de saúde está cada vez mais abrangente, são aspectos que vão além do estado biológico.
Atualmente, a religião não está mais sendo vista como sistema defensivo ou de alienação. Seus papeis têm sido estudados tanto por cientistas sociais, quanto por pesquisadores das áreas de saúde mental. Existem evidências de que a religiosidade está associada à saúde mental. Em um estudo, de saúde mental, a religiosidade se destacou positivamente em 50% dos casos e negativamente 25% deles. Mas, a mesma também pode ser considerada como um fator de suicídio e abuso de drogas e álcool. Pesquisadores enfrentam uma certa dificuldade quando tentam definir espiritualidade, pois é muito relativo, depende da percepção do indivíduo com relação