Reportagem - Visao Sistemica
A probabilidade da geração Y ocupar mais de 50% dos cargos das empresas está muito próxima, se é que já não chegou em alguns segmentos. Cada uma destas gerações encara o trabalho de forma peculiar e as empresas muitas vezes adotam programas de desenvolvimento para lidar com cada geração de forma fragmentada, esquecendo de "olhar o todo”.
O desafio para lidar com a geração Y com certeza ocorre em duas esferas: educacional e organizacional.
A empresa recebe "o jovem pronto”, formado, falando mais de um idioma, buscando o melhor curso de MBA, mas desconhece o que ocorreu durante a sua formação educacional, e ignora as dificuldades enfrentadas pelos educadores na formação destes jovens. Da mesma forma o gestor, no universo organizacional, desconhece o jovem que esta chegando sem experiência, sabe apenas que ele atende, muitas vezes supera o perfil desejado pela Empresa.
Mas será que podemos afirmar que só a idade cronológica é suficiente para definir quem pertence a que geração? "Tenho 26 anos, sou da geração Y e meu chefe de 50 é um baby bommer”. Evoluir e aprender independem da idade cronológica. Vivências históricas, valores comuns, novas tecnologias, enfim são os fatores sociais determinantes do caráter de cada uma das gerações.
No cenário mundial, a transformação das relações empregador e empregado impactam fortemente no mundo do trabalho e na lucratividade e sustentabilidade dos negócios.
Sabemos como é delicado mudar comportamentos e que a mudança das relações profissionais é um processo continuo que evolui de acordo com as rupturas da cultura organizacional e tecnológica de