TEOLOGIA B BLICA

TEOLOGIA BÍBLICA
1. Tendo como referências as leituras indicadas, qual a relevância de uma “teologia da cruz” para a igreja brasileira de hoje?
Vivemos no preríodo da pós-modernidade, numa sociedade em constante mudança, em um mundo globalizado. Isto afeta a igreja brasileira, onde muitos, tentando manter-se atualizados com sua época, acabam enveredando por caminhos que passam longe da essência do evangelho.
Na atualidade temos diversas teologias, a da prosperidade, da libertação, a liberal, contemporânea, etc. Poderíamos dizer que há “teologias ao gosto do freguês”, ou seja, não é mais a igreja que orienta seus membros na verdade bíblica, mas são os membros que orientam aquilo que será ensinado. Em muitos púpitos brasileiros não há mais lugar para a cruz de Cristo e nem para a necessidade do novo nascimento.
A teologia da prosperidade por exemplo, enfatiza que seguir a Jesus é automaticamente candidatar-se a uma vida vitoriosa, de sucesso financeiro, livre de qualquer sofrimento. Afirmam que o cristão tem direito de reivindicar e até exigir, determinando que Deus faça o que a ele deseja.
Para o teólogo John Stott, a cruz exerce papel central no cristianismo, não há cristianismo genuíno se não há centralidade da cruz. Ele afirma que Jesus sempre soube que seu destino era a cruz e que submeteu-se a ela voluntariamente para cumprir a missão que o Pai lhe designara. Desde que inciou o seu ministério Jesus deixou claro que seu destino era cruz como podemos ver no evangelho segundo escreveu Marcos:
Jesus então começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que depois de três dias ressuscitasse. E isto ele expunha claramente. Marcos 8:31-32
Em nenhum momento Jesus quis evitar a cruz. Jonh Stott diz que apesar da grande importância do ensino de Jesus, obras e manifestações do seu poder, nenhuma destas coisas ocupava o centro de sua