teologia pentecostal
Por Victor Leonardo Barbosa
A Assembleia de Deus no Brasil possui mais de cem anos de existência, o que vem chamado a atenção de historiadores e sociólogos brasileiros. Dentre as obras publicadas merece destaque o livro de Gedeon de Alencar Assembleias de Deus: Origem, Implantação e Militância, publicada pela Arte Editorial em 2010. A obra de Alencar possui excelente material histórico acerca das origens da maior denominação pentecostal do Brasil. Um dos pontos altos da obra é quando o autor discute as diferenças entre a Assembleia de Deus norte-americana e a brasileira, assim demonstrando o pouco que estas denominações têm em comum. Todavia, como qualquer obra dessa natureza, o livro possui certas limitações em suas análises sociológicas (algo que nunca fui de apreciar). Dentre as quais noto a quase ausência acerca da mentalidade teológica que cercou a origem das Assembleias de Deus, e que a meu ver vale a pena atentar [1].
Infelizmente, a visão eclesiástica do missionário Nils Kastberg prevaleceu
Venho estudando há quase quatro anos em uma instituição teológica batista em Belém do Pará, assim também com tenho pregado em algumas igrejas. É notável observar várias semelhanças entre o “estilo batista de ser” com as Assembleias de Deus, em especial em Belém. Há um compartilhamento das ideias, das virtudes e vicissitudes ainda que já tenham se passado um século e obviamente as diferenças tendem a ficar mais evidentes.
Ainda dentro desse contexto, se entende mais a grande diferença entre a Assembleia de Deus (AD) brasileira e a americana (Assemblies of God- AG). Algo flagrante, mas aparantemente pouco notado ou enfatizado: são duas denominações diferentes, ainda que semelhantes (essa semelhança será explicada mais a frente). A história da formação da AD americana, como relatada na Teologia Sistemática editada por Stanley Horton [2] é uma