Tendências atuais de inspeção em equipamentos estáticos
EM EQUIPAMENTOS ESTÁTICOS
Pedro Feres Filho - Physical Acoustics South America (pedro@pasa.com.br)
Jorge dos Santos Pereira – (pasa.ne@pasa.com.br)
Para quem lida na área de Inspeção de Equipamentos em unidades industriais é muito fácil entender qual a real importância do seu trabalho. Na maioria das vezes, quando nada de extraordinário acontece em uma instalação industrial, é porque se está colhendo os frutos do trabalho bem feito da Inspeção. Entretanto, não podemos esquecer que este trabalho pode gerar interferências na produção e custos para a manutenção, e por isso deve ser amplamente discutido e seus benefícios divulgados.
As exigências do Brasil de hoje são crescentes, tanto pela necessidade da obtenção de resultados, quanto pela redução dos custos de operação. Temos de fazer mais e melhor que os padrões anteriores, por um custo cada vez menor. Para esta equação, só há uma solução: o emprego do conhecimento e tecnologia.
Devemos tomar como ponto de partida para a elaboração de um programa de inspeção, os mecanismos de danos atuantes em cada equipamento.
Dispomos de suficiente conhecimento para determinar, antecipadamente, quais os mecanismos de danos que estarão atuando em um determinado equipamento e em quais situações. Exemplos disso são dois documentos publicados em 2000 pelo API – American Petroleum Institute: API 579 (“Adequação ao Uso”) e API 580 (“Inspeção Baseada em Risco”), que caminham na direção da identificação, quantificação e avaliação dos mecanismos de danos em equipamentos industriais.
Os mecanismos de danos são geradores de deteriorações. Mecanismos distintos apresentam danos distintos e técnicas adequadas de ensaios devem ser utilizadas com o equipamento em suas condições de serviço ou com o equipamento parado na temperatura ambiente. O ideal seria efetuar toda a avaliação dos equipamentos em operação normal, para evitar interferências operacionais, excesso de demandas durante as paradas e