Tempos Modernos Chaplin
Na primeira parte do filme, observa-se o excessivo esforço, físico, mental e emocional a que os operários da indústria eram submetidos, sendo sempre vigiados durante o trabalho. Os operários desempenhavam sempre as mesmas tarefas, de forma extremamente repetitiva, e por uma jornada excessiva. De tão repetitivo o trabalho desempenhado por Chaplin no filme (apertar parafusos), ele sofre um colapso de estresse e passa a apertar tudo que aparece à sua frente. O filme, de forma propositada, deixa subentendido ao espectador, que nem mesmo Chaplin sabe o produto final de seu trabalho.
Ainda em relação à primeira parte do filme, é demonstrada a opressão infligida aos operários, sempre buscando reduzir o tempo de execução das tarefas e o consequente aumento da produção. Há uma tentativa frustrada da fábrica de introduzir uma máquina que alimentasse de forma automática os funcionários.
Charles, numa confusão, é confundido com um líder da greve, e acaba indo para a cadeia. Quando é libertado, ele tenta de várias formas retornar à prisão, lugar muito mais agradável que a fábrica.
O filme faz uma presada crítica ao fordismo, ao capitalismo e às relações trabalhistas.
Observa-se que o modelo fordista de produção continua presente, mesmo contemporaneamente, em vários países, principalmente na China e demais países asiáticos, com jornadas de trabalho excessivas e desumanas, mal-remuneradas, com a supressão praticamente total dos direitos humanos e trabalhistas. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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