Tempos loucos exigem organizações malucas
Desorganizar Para Soltar A Imaginação
Alexandre Luiz Casagrande, Rafael dos Santos Steinke, Ramon Bispo Lima, Cezar Augusto Romano (Orientador/UTFPR), e-mail: (caromano@utfpr.edu.br)
UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná/Departamento Acadêmico de Construção Civil – Curitiba – PR
Palavras-chave: desorganização, descentralização, aumento, autonomia e criatividade.
Introdução
Foi feito um estudo no capítulo 2 do livro “O Seminário de Tom Peters – Tempos Loucos Exigem Organizações Malucas”, com o objetivo de compreender a tendência do sistema de administração empresarial.
Antigamente, um líder revolucionário era taxado como louco, pois naquela época os tempos eram estáveis, e exigiam líderes estáveis. Mas os tempos mudaram, veio a instabilidade e surgiu a necessidade de lideres revolucionários.
Este trabalho tem por objetivo mostrar um pouco como as empresas pecam em não inovarem, além de seus produtos, sua gestão, e como as empresas que resistem à inovação tendem a serem passadas para trás. Será mostrado como esta inovação influencia no relacionamento com o cliente, levando em conta qualidade e rapidez no atendimento.
Referencial Teórico
Para fins de contextualização, foi em 8 de agosto de 1991, na Dinamarca, que Lars Kolind, então presidente da Oticon, fez uma mudança drástica e, ouso dizer também, extraordinária em sua empresa. Implementou uma estrutura sem centro, ou como o próprio denominou: “organização espaguete”.
Kolind deu início a essa transformação eliminando secretárias e acabando com as descrições de cargos e especializações, de modo que a entidade passou a ser totalmente dirigida para projetos onde quem determinava quais tarefas deveriam ser feitas eram os próprios funcionários, os quais também tinham autonomia para se organizar fisicamente da forma que melhor lhes parecesse.
Esta não foi a única mudança na companhia, pois um mês depois foram leiloados todos os velhos móveis