Tempo de historia
A civilização é um processo social em si, inerente aos agrupamentos humanos que tendem sempre a evoluir com a variação das disponibilidades econômicas, principalmente alimentares e sua decorrente competição por estes com os agrupamentos vizinhos. Alguns historiadores têm defendido que o surgimento de grandes civilizações sempre depende do progressivo acúmulo de recursos naturais por um determinado grupo étnico e tem por detonador o acúmulo de poder bélico nas mãos de certos líderes e suas famílias. A hegemonia de tais grupos sobre outros acaba sempre influenciando culturalmente toda a região e o produto, invariavelmente, redunda em um novo estabelecimento de regras sociais, impressionantes construções e a produção de obras de arte numa etapa posterior. [carece de fontes] Para Norbert Elias5 , o conceito de civilização é uma apropriação de um “termo nativo” (utilizado na França e na Inglaterra, a partir do século XVI, principalmente) e implica não só em uma realidade específica, empiricamente observável, como também em uma abstração teórica, um modelo de interpretação da história e da sociedade, entendida como um processo e constituída a partir de uma rede de interdependência funcional. O processo civilizador, segundo ele, manifesta-se numa cadeia de lentas transformações dos padrões sociais de auto-regulação e caminha "rumo a uma direção específica de forma não linear e evolutiva, mais de modo contínuo, com impulsos e contra-impulsos alternados". Identidade cultural [editar] A "Civilização" também pode se referir à cultura de uma sociedade complexa, e não apenas à sociedade em si. Toda sociedade civilização, ou não, tem um conjunto específico de ideias e costumes e um determinado conjunto de manufaturas e artes que a tornam única. As civilizações tendem a desenvolver culturas complexas, que incluem a literatura, a arte, arquitetura, uma religião organizada e costumes complexos