Tempest
Estou começando a me apaixonar por histórias de viagem no tempo (estou até com algumas ideias na cabeça), é realmente um universo fascinante! Obviamente, Tempest é um dos grandes responsáveis por esse meu novo tema preferido! A Julie Cross conseguiu criar algo bem diferente do que eu imaginava e já adianto, assim como é dito no livro, esqueça tudo que você sabe sobre viagem no tempo. É melhor!
O narrador da história é Jackson, um rapaz que tem a capacidade de saltar no tempo. Sim, saltar. Não li muitas vezes em que foi utilizado o termo “viajar no tempo”, mas sim… saltar. Não faz muito tempo que ele descobriu que poderia fazer isso, mas já sabe que muitas coisas sobre viagem no tempo não funcionam como os filmes contam. Primeiro, ele só pode saltar para o passado, com “distâncias” não muito longas e, nada, nada do que ele faça por lá altera o presente. Ou seja, ele vai lá, dá uma olhadinha e volta. Tcharam!
Bom, é claro que não vai ser só isso, e ficar dando saltinhos para o passado sem qualquer dano no presente estava bom demais para ser verdade. É aí que uns caras não muito amigáveis acabam invadindo o dormitório da namorada de Jackson, Holly, e atirando nela. Naquele momento Jackson se apavora e salta sem querer para o passado. Uma distância bem mais longa do que ele estava acostumado. Ele pula de 2009 para 2007, e não consegue voltar.
Devo confessar que o começo estava bem bobinho e não pensei que o livro iria evoluir muito não, mas que surpresa! A Julie Cross foi bem criativa e ousada ao criar essas regras de viagem no tempo. Criativa porque foi bem diferente do que eu estava acostumada, e ousada porque é muita informação, o que pode gerar incoerência. E bem, eu notei algumas durante o livro. Mas não me incomodou muito, não. Na verdade isso acabou