Temas cias aereas
2.1 Regulamentação do setor
Com a desregulamentação do mercado doméstico norte-americano, em 1978, o governo federal dos Estados Unidos retirou-se da regulamentação econômica do setor, permitindo que qualquer companhia aérea voasse para qualquer destino, com preços dentro do mercado, desde que respeitando as restrições técnicas e operacionais.
Tal movimento foi repetido pelo Canadá, Nova Zelândia e Austrália, e quase 20 anos depois pela União Européia. Deve-se lembrar do acordo internacional de tarifas regulamentado pela IATA, onde se duas empresas criassem algum tipo de acordo, os preços das passagens deveriam ser aprovados pelos governos, para que os passageiros pudessem voar cada trecho em uma companhia, o que na prática se mostrava um cartel global.
As maiores consequências visíveis da desregulamentação seriam preços de bilhetes aéreos menores (principalmente a partir do aumento de assentos, através da implementação de aeronaves do tipo wide body, com mais corredores) e a melhoria de produtividade das companhias aéreas, através da remoção das restrições quanto a locais, horários e preços das viagens, além da elevação do fator de carga das aeronaves, ao oferecer grandes descontos em assentos que de outra forma não seriam utilizados. Houve forte competição nos preços e pressão para maior eficiência nas operações, a partir de onde foi adotado o modelo hub-and-spoke, talvez o principal indutor para o surgimento das alianças de companhias aéreas. Com isso, os custos de rotas com maiores densidades e distâncias cairam mais rápido do que as curtas e a indústria se tornou mais concentrada, pois ocorreram várias fusões e falências.Apenas as maiores companhias sobreviveram e possibilitou-se então um novo modelo de negócio no setor, as empresas aéreas de baixo custo.
2.2 Modelo hub-and spoke
A competição entre empresas aéreas pode ser abordada como competição entre redes, e a topologia da rede está vinculada ao