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Antes mesmo de ser utilizado da maneira que conhecemos, ele possuía outras funcionalidades, como, por exemplo, fins medicinais. E também era conhecido por óleo de pedra, óleo mineral e óleo de nafta. E foi a partir daí que o petróleo começou, de fato, a ser comercializado.
O petróleo surgia de maneira natural em determinadas regiões que atualmente correspondem ao Oriente Médio. Assim, ele era usado por vários povos para colar ladrilhos e pedras e, até mesmo, engraxar couros. Posteriormente, passou a servir para o embalsamento e para lubrificar as rodas das carruagens. Ao petróleo são atribuídas as propriedades laxantes, cicatrizantes e antissépticas. Ele também era considerado eficaz no tratamento da surdez e na cura de tosse, bronquite, congestão pulmonar, gota, reumatismo e mau-olhado.
A comercialização do petróleo, nesse sentido, se deu a partir de 1850, antes mesmo da famosa descoberta do Coronel Drake, com Samuel Kier, um boticário de Pittsburg, na Pensilvânia. Quando sua esposa contraiu tuberculose, seu médico prescreveu uma dose diária de “American Oil Medicinal”. Nisso, ele viu na doença da mulher uma boa oportunidade de negócio, conseguindo vender um vidro com meio litro de petróleo por meio dólar.
Edwin Laurentine Drake, mais conhecido como Coronel Drake, foi o primeiro felizardo a conseguir extrair petróleo do subsolo, através de uma técnica de perfuração, em 1859. E ele quase desistiu da tentativa.Tudo começou quando George Bissell, um advogado de Nova York, imaginou algo grandioso para o futuro, na forma de uma substância conhecida como “óleo de pedra”. Para Bissell, esse produto poderia ser exportado em quantidade e processado para ser convertido num fluido que seria queimado em lampiões, como iluminante. Assim, haveria condições de competir – em condições favoráveis – com óleos de carvão, que dominavam o mercado. A ideia era que, com uma quantidade satisfatória de óleo de pedra, seria