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Estamos acostumados a considerar a água como um bem inesgotável, o que não é verdade. Dos 3/4 da superfície do planeta ocupados pela água, só 3% são de água doce.
Como boa parte dessa água disponível para uso humano está contaminada pelos dejetos produzidos pelo próprio homem, a quantidade restante em condições de uso é cada vez menor, o que pode levar a faltar água de boa qualidade em várias regiões do planeta nos próximos anos.
O homem tem 70% de seu corpo formado por água, consome e perde 2,5 litros por dia e depende totalmente dela para sua subsistência.
A água é um recurso natural de valor inestimável. Mais que um insumo indispensável à produção e um recurso estratégico para o desenvolvimento econômico, ela é vital para a manutenção dos ciclos biológicos, geológicos e químicos que mantém em equilíbrio os ecossistemas. É, ainda, uma referência cultural e um bem social indispensável à adequada qualidade de vida da população.
Nas sociedades, em todas as épocas, já valorizamos vários elementos, substâncias ou alimentos como o ouro, diamante, petróleo, chá, milho, entre outros. Medimos a sua importância pela sua utilização e dificuldade de encontrá-los. Em todos esses casos o seu valor é proposto pela oscilação da percepção dos mercados quanto a sua necessidade versus a sua escassez.
A água, salvo raras ocasiões, nunca mereceu ter o seu valor reconhecido pela sua real importância na vida de todos nós. A desprezamos a cada momento do nosso dia-a-dia. Nos acostumamos a passar pelos rios contaminados e incomodar-nos com o seu mau cheiro, ou o seu aspecto desagradável, porém, provavelmente poucos pensaram que ali estava sendo cometido um crime gravíssimo contra a humanidade.
Despejamos resíduos e