telha norte
Todas as segundas-feiras, o diretor geral da Telhanorte, Manuel Corrêa, recebe um levantamento semanal sobre o nível dos estoques das 37 lojas da varejista no país. Trata-se do relatório de controle de "stock out", que informa detalhes sobre o nível de produtos estocados por loja, num conjunto de mil itens avaliados. "Ainda não dá para saber, caso a caso, se o gargalo existe por uma falha na entrega do fornecedor ou por algum erro nosso. De qualquer forma, é uma frustração quando falta produto", diz Corrêa. O acompanhamento existe desde 2010, quando o executivo (há 27 anos no grupo) foi promovido pelos franceses da Saint-Gobain para o cargo. Corrêa entrou no cargo com o intuito de fazer ajustes na operação da Telhanorte.
Em entrevista ontem, na sede da empresa, na zona norte de São Paulo, o diretor comenta avanços no período à frente da rede, admite problemas e fala da operação local na visão dos controladores. Dona de uma receita de €42 bilhões ao ano, a Saint-Gobain, tradicional fabricante de vidros, tem ganhado mais dinheiro com o varejo. Esse negócio cresce na venda total do grupo a cada ano e hoje, equivale a 45% da receita mundial. Do lucro operacional do grupo no mundo, o varejo responde por 22% - era 19% em 2011. O Brasil tem posição prioritária no crescimento dessa operação, diz Corrêa.
O executivo informa que a empresa vai voltar a abrir lojas - as últimas foram inauguradas em 2009, logo após a aquisição da Center Líder. A ideia é abrir três lojas em 2013. A rede também se prepara para a entrada no mercado do Nordeste, possivelmente por meio da aquisição de um negócio local. "É o jeito mais rápido. Acreditamos que em 2013 já teremos feito algum anúncio por lá. Com certeza, posso dizer que até 2014, isso acontecerá", diz o diretor. "Não queremos pechincha. Buscamos uma empresa boa por um preço razoável".
Outro mercado em análise é o Rio de Janeiro e o sul do país, onde a rede tem um