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Alguns dos problemas do conhecimento mais intensamente discutidos pelos filósofos são os seguintes:
O que é o conhecimento? (Problema da definição de conhecimento);
Será possível conhecer algo? (Problema da possibilidade do conhecimento);
Se o conhecimento for possível, como chegamos, então, a conhecer algo? (Problema da origem do conhecimento).
Estes problemas estão relacionados entre si, pois o tipo de resposta que dermos para qualquer um deles influencia a discussão dos outros.
Seguidamente, apresentamos um quadro comparativo das teorias de três influentes filósofos para a explicação do conhecimento: René Descartes, David Hume e Immanuel Kant.René Descartes
Época; Local
1ª metade do século XVII; França
Correntes
RACIONALISMO: Descartes defende que podemos conhecer a realidade em si mesma através da razão.
IDEALISMO: Descartes baseia-se no critério das ideias claras e distintas: “É verdadeiro tudo aquilo que concebemos muito claramente e muito distintamente”. Assim se temos uma percepção intelectual completamente clara e distinta da ideia considerada, podemos ter a certeza que essa ideia é verdadeira.
INATISMO: Para Descartes existem ideias inatas (ideias que nascem connosco).
DOGMATISMO: Para Descartes a razão é ilimitada.
Tese
Para obtermos a certeza temos que encontrar um fundamento absolutamente seguro para o conhecimento, começando por rejeitar todas as crenças que admitam a menor dúvida.
Projecto
O projecto de Descartes é reconstruir o saber. Os princípios do saber (crenças, convicções) devem ser verdades absolutas, totalmente indubitáveis.
Origem do conhecimento
A razão é a fonte prioritária do conhecimento. Através do cogito (“Eu penso, logo existo”), cada um de nós encontra a primeira certeza, a partir da qual podemos inferir, de uma forma a priori, a base de tudo o que sabemos.
Natureza do conhecimento
Para explicar a certeza do cogito (“Eu penso, logo existo”), Descartes