telefonia celular
O mercado de telefonia móvel celular vem crescendo no mundo inteiro. Até o final de 2013, segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT), o número de linhas de telefones celulares chegará a quase 7 bilhões no planeta, quase o mesmo tamanho da população global (). A ampliação dos serviços disponíveis, a possibilidade de uma comunicação instantânea, entre pessoas ou sistemas, em lugares geograficamente distantes, está mudando a forma como a sociedade se relaciona (). Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil fechou julho de 2013 com quase 267 milhões de linhas ativas na telefonia móvel, o que significa uma média de 134,81 acessos para cada grupo de 100 habitantes (). No que se refere à tecnologia de 3ª geração (3G), o país conta, no mesmo período, com quase 74 milhões de acessos. Já para o sistema de 4ª geração (4G), que começou a ser implantado nacionalmente a partir de fevereiro deste ano, são aproximadamente 257 mil linhas ativas atualmente (3). Diversos são os fatores impulsionadores do crescimento da telefonia móvel brasileira, destacando-se as políticas governamentais, como o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), bem como os grandes eventos que o país sediará nos próximos anos, como Copa do Mundo em 2014 e Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016. A demanda cada vez maior por este tipo de serviço faz com que as operadoras expandam e aumentem a capacidade de suas redes, através da instalação de novas antenas e demais equipamentos, inclusive com o uso de novas faixas de radiofrequências. Em Manaus/AM, segundo dados da Anatel, estão instaladas 642 torres ou Estações Radio-Base (ERB) (3), sendo que a maioria é compartilhada entre duas ou mais operadoras. Esse número cada vez maior de ERBs no município faz com as autoridades locais e a própria população levantem questionamentos acerca dos reais níveis e impactos que a radiação oriunda das torres pode causar