TELECOMUNIÇÕES
Introdução
Inicialmente as conexões usando o celular eram incrivelmente lentas e caras, mas a migração das redes para o sistema digital abriu caminho para novos protocolos de transmissão, que tornaram as conexões de banda larga através das redes móveis uma realidade.
Junto com o aumento nas velocidades de transmissão, o custo do acesso caiu bastante. Até pouco tempo atrás, a tarifa "normal" para o acesso via GPRS ou CDMA na maioria das operadoras era de R$ 5 a R$ 6 por MB transferido, chegando a absurdos R$ 15 por megabyte nos planos pré-pagos.
Com preços como esses, apenas os mais intrépidos usavam as conexões, navegando através do próprio celular, usando navegadores móveis como o Opera Mini, ou proxys que otimizam as páginas e reduzem o volume de dados transferidos, como o http://www.google.com/gwt/n.
Percebendo que poderiam ganhar dinheiro vendendo acesso à web, as operadoras modernizaram as redes e passaram a oferecer planos com quotas mais generosas de tráfego, ou mesmo tráfego ilimitado, usando ou o próprio celular (ligado ao PC via cabo, ou via Bluetooth) ou, usando um modem USB ou PC-Card.
Apesar das melhorias, as conexões via celular ainda trabalham com velocidades bem inferiores às permitidas pelo acesso via ADSL ou cabo, sem contar que a latência da conexão é muito mais alta e a velocidade varia muito, de acordo com a região e o horário.
Um dos problemas fundamentais é que cada antena de transmissão dispõe de uma quantidade limitada de banda, que é compartilhada entre todos os usuários conectados a ela. Com isso, as operadoras são obrigadas a limitar o tráfego de dados, seja limitando a velocidade, seja estabelecendo quotas de tráfego, de forma a limitar o uso e, assim, evitar a saturação da rede.
Ainda assim, o acesso via 3G é uma opção tentadora para quem passa muito tempo em trânsito e precisa de uma conexão disponível em qualquer lugar. Vamos então a um resumo das opções disponíveis.
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