Telecom
Curso Técnico de Telecomunicações.
Prof. Gustavo Holanda (Análise de Circuitos) Pesquisa
As frequências no Brasil
Até a segunda metade do século XIX, os modelos de tensão e frequência existentes no Brasil ora seguiam as referências europeias, ora as americanas, em virtude do custo, local ou procedência dos equipamentos fornecidos. Essa diversidade só deixou de existir a partir da década de 1960, quando as medidas foram uniformizadas por meio de leis e decretos. Em geral, padrões são definidos por aqueles que regulam um determinado setor a partir, principalmente, da utilização de produtos ou serviços pelos consumidores finais. Sua definição depende dos interesses envolvidos neste processo; do período histórico em que tal fato acontece; do impacto que esta definição deve ter; e do custo da criação de um padrão, que unifica e uniformiza produtos, conceitos e mentalidades. Criar um padrão passa não só pelo estabelecimento de normas e modelos para a indústria seguir, mas, sobretudo, por uma mudança de mentalidade da população, técnica ou leiga, para se adequar às alterações.
VHF – Frequências muito altas: Nesta faixa três mecanismos podem igualmente ser utilizados: visibilidade, difração e difusão tropos feérica. Entretanto, sob o ponto de vista prático, destaca-se o mecanismo da difração. Isto porque, a visibilidade não é, em geral, economicamente viável por necessitar de antenas muito elevadas, encarecendo o custo das torres. Por outro lado, a difusão requer transmissores de alta potência, afetando não apenas o custo, mas também agindo como uma potencial fonte de interferência. No que diz respeito aos serviços, esta faixa tem uma ampla gama de aplicações. Com serviço móvel e fixo diverso, radiodifusão de TV (canais de VHF) e FM, radio navegação aeronáutica, etc.
UHF – Frequências ultra altas: Entre 300 e 1000 MHz esta faixa tem características bastante similares à faixa de VHF