Tecnologias para PNE
As pessoas com necessidades especiais (também chamados de pessoas portadoras de necessidades especiais - PNE) enfrentam inúmeras dificuldades em seus ambientes de estudo, trabalho e até mesmo lazer. Isto porque não conseguem se adaptar a muitas práticas do dia-a-dia, que envolvem a participação dos sentidos, habilidades e recursos que uma pessoa portadora de alguma deficiência muitas vezes não consegue desenvolver.
A pessoa enquadrada como PNE é aquela que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 10% da população de todo país apresenta algum tipo de deficiência, ou seja, “diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter temporário ou permanente”. No Brasil, segundo o Censo realizado em 2000 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 34.5 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência.
No entanto, felizmente, empresas e pesquisadores buscam facilitar a entrada dessas pessoas no mercado de trabalho e, em geral, no convívio social. É uma maneira de reverter o quadro descrito acima, através da criação de novos produtos adaptados às necessidades do portador, como veremos alguns exemplos a seguir.
Nos países de primeiro mundo, todas as empresas são obrigadas a terem entre seus funcionários, trabalhadores portadores de deficiência física. Aqui no Brasil isto virou LEI. Quem não as cumprir, terá que pagar multas e indenizações que podem ultrapassar R$1milhão. A LEI nº8.213, de julho de 1991- que estabelece cotas para a contratação de portadores de deficiência física – e pelo decreto nº3.298 de Dezembro de 1999 – que estabelece normas para a integração dos deficientes para o mercado de trabalho, traz esta possibilidade para