A prática da Terapia Ocupacional baseia-se em diversos modelos que sustentam a abordagem realizada em conjunto com o cliente, nomeadamente o Modelo de Ocupação Humana, pelo facto de ser importante que estas pessoas continuem a desempenhar os seus hábitos, papéis, rotinas, tendo em conta a sua condição clínica, bem como estabelecer objetivos com o cliente, tendo em conta a sua participação em ações significativas. As estratégias deste modelo são o feedback, a identificação de procedimentos que facilitam o desempenho ocupacional, o aconselhamento, negociar com o cliente, o encorajamento, estabelecer regras, dar alternativas e fornecer apoio físico (Pedretti, 2001; Kielhofner, 2008); o Modelo Biomecânico, cujos princípios se relacionam com a forma como as forças que atuam no corpo interferem com o movimento e o equilíbrio. Pretende-se assim manter/maximizar a função em amplitude, força e resistência e reduzir/prevenir deformidades recorrendo a exercícios terapêuticos e ao uso de tecnologias de apoio. Neste encontra-se a prescrição e treino de ortóteses, com o fim de melhorar a capacidade de realizar tarefas específicas (Pedretti, 2001); o Modelo de Reabilitação, cujo seu principal objetivo relaciona-se com o facto de minimizar os obstáculos da doença para o desempenho de papéis, integrando o cliente na equipa de reabilitação. Para tal, neste caso, este modelo é aplicado quando se modificam tarefas para atingir um fim terapêutico, nas adaptações efectuadas com a finalidade de compensar funções perdidas ou diminuídas (Pedretti, 2001); o Modelo Cognitivo-comportamental, recrutado no processo de educação terapêutica, no sentido de modificar comportamentos desadequados e alterar os pensamentos que lhe estão subjacentes. Este modelo apresenta como técnicas o Role-reversal, a modelagem, a moldagem, o Role-Play, o Reforço positivo, o feedback, o Prompting, o Shaping e por fim o Brainstorming (Willson & Branch, 2006); e o Modelo de Neuro desenvolvimento tem por base