tecnologia
A pesquisa considerou sistemas voltados para seis aspectos essenciais à atividade supermercadista - Gestão de Cliente, Supply Chain, Operação e Gestão, Gestão Comercial, Frente de Caixa e Áreas de Apoio (RH, fi nanças, marketing, etc.) - e traçou suas características.
"Os dados nos levaram à conclusão de que para Gestão de Clientes o uso de tecnologias ainda é bastante limitado. Para Supply Chain, quando há ferramentas implantadas, muitas funções não são usadas e há predomínio do desenvolvimento de soluções internas e terceirizadas." Laban diz que as soluções internas também predominam na Operação e Gestão e na Gestão Comercial, mas nessas áreas elas são bastante utilizadas e bem exploradas, com a presença de um número menor de fornecedores. "Frente de Caixa e Áreas de Apoio são os departamentos em que o uso de tecnologias é mais prevalente, com presença signifi cativa de soluções de terceiros", informa.
Quando se analisa a efi cácia do uso da tecnologia, os supermercadistas dizem que de modo geral suas necessidades são razoavelmente atendidas, embora não antecipem necessidades futuras. O fato de não antecipar necessidades futuras pode ter relação com o modo de implantação da solução, de forma pouco integrada e pouco estratégica.
Com relação à facilidade de uso das soluções, os supermercadistas afi rmam ser necessário algum treinamento e esforço, embora não as classifi quem como difíceis de usar. Aliás, a utilização das soluções é feita por boa parte dos funcionários da empresa. "Pode-se ter mais que um. Às vezes, é necessário ter mais que um ou dois. O importante é que a aquisição de sistemas respeite demandas estratégicas da empresa. A partir dessa premissa, a implantação dos sistemas buscará naturalmente a integração." Deve-se evitar a compra de equipamentos e ferramentas com bases primeiramente no preço.
O mais importante é saber com clareza o que se pretende com a implantação da tecnologia e qual é a melhor opção no mercado