tecnologia
CACLI
A reação química de um pilha comum não é reversível, portanto a energia disponível é limitada.
Ao retirar energia da pilha, há uma reação química interna não reversível que libera energia elétrica entre os polos externos
(Energia química -> Energia elétrica).
No processo normal de uso, ao usar a pilha, a sua resistência interna aumenta, chegando a ser tão alta que a tensão que chega ao aparelho consumidor fica baixa ao ponto de não funcionar.
Quando a deixamos em repouso por um tempo (coincidentemente é o tempo que algumas pessoas deixam na geladeira) esta resistência interna pode diminuir e ao colocarmos no aparelho "retiramos" mais energia. Existe circuitos eletrônicos
"rejuvenescedor de pilhas" que fazem uma
"chocalhada eletrônica" e disponibilizar mais energia, mas isto NÃO É CARREGAR
A PILHA.
Toda pilha funciona basicamente convertendo energia química em elétrica. A comum é formada de zinco (em seu polo negativo) e carbono (no polo positivo), com ambos os elementos em contato por meio de uma mistura de dióxido de manganês, carbono, cloreto de zinco e amônio.
Quando os polos positivo e negativo são ligados externamente, ocorre uma reação química em que o zinco libera elétrons que atravessam o circuito externo. "O dióxido de
Comum
manganês, em contato com o carbono, consome elétrons.
Essas transformações químicas produzem uma diferença de potencial elétrico - a voltagem - e, consequentemente, energia elétrica", afirma o engenheiro químico Tibor
Rabóczkay, da USP. A pilha alcalina funciona de modo idêntico, só que usando hidróxido de potássio no lugar do cloreto de amônio. Por suas características, essa substância
(alcalina, não ácida, daí o nome da pilha) realiza a transferência de elétrons com mais facilidade.