Tecnologia e a sala de aula
A tecnologia tem se apresentado como uma tendência mundial, pois direta ou indiretamente todos fazem uso de algum serviço no qual a tecnologia está inserida e a mesma vem interferindo em todas as áreas do conhecimento. Nesta nova realidade o professor deve privilegiar uma construção coletiva do conhecimento, tornando-se um intermediador entre as tecnologias e o conhecimento até o aluno.
No Brasil possuímos uma longa história de insucessos quando se trata de trazer a tecnologia para a educação. No inicio dos anos 80 do século passado iniciaram-se as primeiras políticas públicas em informática na educação, mas por terem priorizado somente a tecnologia e ter esquecido o investimento nos professores algumas dessas políticas não funcionaram. Depois se passou a políticas de formação de professores, mas o que vemos hoje como tecnologia na sala de aula são aulas ministradas através de programas de projeção de tela, sem muitos efeitos o que causa um desinteresse por parte dos alunos, tornando-os passivos na aprendizagem, mas os recursos tecnológicos devem trazer uma educação sociointeracionista, pois a comunicação é uma das chaves para a reestruturação da escola. Quando capacitados os docentes passam a usar o computador e todas suas ferramentas disponíveis para promover uma educação participativa transformando-as em uma ferramenta útil para a educação.
Os alunos, por crescerem em uma sociedade permeada de recursos tecnológicos, são hábeis manipuladores da tecnologia e a dominam com maior rapidez e desenvoltura que seus professores. Mesmos os alunos pertencentes a camadas menos favorecidas tem contato com recursos tecnológicos na rua, na televisão, etc., e sua percepção sobre tais recursos é diferentes da percepção de uma pessoa que cresceu numa época diferente em que o convívio com a tecnologia era muito restrito. (ALMEIDA, 2000, p. 108)
Mesmo através de cursos ou treinamentos, cabe ao professor está constantemente em processo de