Tecnologia_inovação_familiar
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Introdução O país como um todo, está vivendo transformações estruturais extremamente ágeis e profundas. Com isso, todos os segmentos produtivos estão de uma ou de outra forma sofrendo o impacto e ao mesmo tempo, com muita agilidade e sabedoria se adaptando, se ajustando, para garantir sua sobrevivência. As transformações que estão ocorrendo também no meio rural, provocadas pelo avanço das relações de produção, ocasionaram o aprofundamento da inserção dos produtores familiares na economia de mercado, e conseqüentemente, agregaram novos e mais complexos fatores no cotidiano do homem do campo.
Os meios de produção, em decorrência da globalização e internacionalização da economia que demandou uma maior competitividade para o setor, passaram a depender fortemente da aplicação da Ciência e da Tecnologia, assim como da qualidade da informação, da gestão e da coordenação nos processos de produção, distribuição, circulação e consumo.
AGRICULTURA
A agricultura brasileira só começou a existir concretamente como setor econômico diferenciado a partir da independência política do país em 1822, partindo da formação da economia de mercado, a partir do período colonial, especificamente quando o Brasil deixou de ser colônia de Portugal, pois muitos anos a agricultura brasileira foi nômade e extrativista. Sendo que seu desenvolvimento começou a ganhar contornos expressivos dentro do governo de 1960, nessa época predominavam os interesses dos senhores de engenho no Nordeste e dos aristocratas do café no Centro-Sul do país. (SZMRECSANYI, 1990).
De 1930 a 1970 estabeleceu-se e consolidou-se no país um novo padrão de desenvolvimento, baseados nos setores urbanos e industriais da economia, sendo cada vez mais voltado para o atendimento da demanda de um mercado interno em franca expansão, sendo que até a década de 1920 era predominantemente rural e correspondia ao modelo primário, no qual o setor agropecuário constituía o setor dominante. Nas décadas subseqüentes à grande crise