Tecnologia de Telefonia Celular
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TECNOLOGIA DE CELULARES A partir de sua primeira geração o serviço de telefonia celular passou a funcionar através da divisão de uma cidade ou região em pequenas áreas geográficas denominadas células, sendo cada uma delas servida pelo seu próprio conjunto de rádios transmissores e receptores de baixa potência. Quando a chamada de um celular alcança uma torre de transmissão e recepção, a mesma é transferida para o sistema de telefonia fixa celular. Cada célula possui diversos canais com o objetivo de prover serviços para muitos usuários simultaneamente. À medida em que um usuário se movimenta na cidade, o sinal do seu telefone celular passa automaticamente de uma célula para outra, sem sofrer interrupção, sendo que o tamanho das células situa-se na faixa de 500 metros a 10 quilômetros, sendo permitido o “handoff” ou “handover”, e possibilita igualmente o “roaming” entre os diferentes provedores de serviço, desde que adotem o mesmo sistema. A tecnologia AMPS (Advance Mobile Phone Service) utilizava a modulação analógica de sinais em uma portadora de rádio freqüência, operando sobre redes com tecnologia de comunicação de circuitos, onde um circuito de voz é alocado permanentemente enquanto dura a chamada, sendo que para a modulação do sinal analógico na portadora de rádio freqüência foi adotada a tecnologia FDMA (Frequency Division Multiple Access), tratando-se, portanto, de um serviço orientado à conexão, operando na freqüência de 800 Mghz. A tecnologia AMPS (Advance Mobile Phone Service) foi inaugurada em Chicago nos EUA, pela empresa AT&T, no ano de 1983, sendo o primeiro sistema de telefonia móvel adotado no Brasil, iniciando suas operações no ano de 1991, no estado do Rio de Janeiro, sendo que está previsto pela ANATEL o término dos sistemas analógicos no Brasil em 30 de Junho de 2008. Devido ao fato de os sistemas analógicos de telefonia móvel terem atingido seu limite de capacidade, principalmente nas grandes cidades, foi necessário o início do