Tecnologia da informação

Domótica: as casas inteligentes
Vivaldo José Breternitz
Chamamos de “domótica” o uso da Tecnologia da Informação no gerenciamento de residências. A palavra é originária da contração da palavra latina “domus”, que significa casa, família, residência, com “robótica”.
O termo “gerenciamento” é utilizado no sentido de modificação, local ou remota, de parâmetros de atividades nas áreas energética (controle de temperatura, de iluminação, de consumo de eletrodomésticos), de segurança (invasões, inundação, fogo, vazamentos de gás), de comunicações (correio eletrônico, TV), etc.
Nos últimos anos, principalmente devido à queda dos preços do hardware, e graças a tecnologias e padrões como X-10, EIB e Lonworks, entre outros, a domótica ganhou em facilidade de instalação e uso, flexibilidade e modularidade, tendo também sido observado um pequeno aumento do número de fornecedores e produtos disponíveis. Mas apesar de tudo isso, até agora não se observou uma grande demanda por “casas inteligentes”, como são chamadas aquelas em que a domótica é aplicada. Apenas em alguns edifícios comerciais essa tecnologia vem sendo utilizada. Os proprietários de casas ainda tem a percepção que os investimentos necessários não geram um retorno adequado. Nesse momento, no entanto, e graças à Internet, estamos observando o surgimento de mais fabricantes e provedores de serviços, desenvolvendo produtos e serviços que conjugam o melhor da Internet (baixo custo, fácil acesso e em banda larga, padrões Web e WAP), com tecnologia padrão de redes, o que nos leva a acreditar que a domótica atingirá um novo patamar de utilização e popularidade, havendo já aqueles que em função dessas novidades pretendem adotar a expressão "Teledomótica", por conta da sinergia que se está produzindo pelo uso conjunto da Internet, da telefonia móvel e da domótica propriamente dita.
O acesso à Internet por banda larga e na modalidade “Always On” (sempre conectado) tem um papel muito importante, se não imprescindível, para