Tecnoestresse: diferenças entre homens e mulheres
Objetivo O estudo visou identificar a existência de diferenças na associação entre as dimensões do tecnoestresse (estresse tecnológico), variáveis demográficas, laborais e estratégias de enfrentamento utilizadas por ho¬mens e mulheres que utilizam Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no trabalho.
Principais conceitos teóricos Trabalho, temporalidade, re¬presentações sociais de gênero, tecnologia da informação no contexto organizacional, ciências da in¬formação, tecnologia controle e mundo do trabalho, pensar tec¬nologia na ótica do trabalhador, stress e trabalho, abordagem psi¬cossomática, enfermidade no trabalho, divisão sexual do trabalho, resiliência, diferenças de ren¬dimento do trabalho de homens e mulhe¬res, coping focalizado no problema e coping focalizado na emoção, impactos psicossocias da tecnologia da informação e comunicação, gênero, história das mulheres e história social, a não discrimi¬nação e a percepção da dimensão de gêne¬ro, problemas e perspectivas no domínio das Tecnologias da Informação e da Comu¬nicação na educação, profissão, gênero, adaptação e exploração de propriedades psicométricas da Escala de Tecnoestresse.
METODOLOGIA
Campo Instituições localizadas em Porto Alegre-RS e Regiões Metropolitanas.
Sujeitos
A pesquisa foi realizada com 668 participantes, 398 mulheres (59,6 %) e 270 homens (40,4%) que utilizam TIC no trabalho. No grupo feminino, a maioria é solteira (59,6%), sem filhos (60,8%), com idade média de 30 anos de trabalho com TIC. Em relação à escolaridade, 69% possuem ou estão realizando curso supe¬rior. Quanto à função exercida, 58,9% dos su¬jeitos trabalham em funções administrativas. A maioria trabalha em empresas de grande e médio porte (80,8%). No grupo masculino, a maioria é sol¬teiro (55,2%), sem filhos (61,9%), tem, em média, 32 anos e 3 anos de trabalho com TIC. Em relação à escolaridade, 64,8% possuem ou estão realizando curso superior. Quanto à função exercida, 66,4%