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Ao mesmo tempo em que as notícias destacam o fato de as mulheres ainda ser minoria no comando das empresas, um estudo recente mostra que elas trazem mais resultado aos negócios quando estão na posição de liderança.
Vários estudos têm tentado entender como a mulher executiva se diferencia do homem à frente dos negócios. E alguns vão além. Mostram que as mulheres são mais efetivas que os seus pares masculinos quando presidem uma empresa.
Essa foi a conclusão de um grupo de pesquisadores liderados por Mario Daniele Amore da Bocconi University em Milão. Eles estudaram milhares de empresas familiares na Itália que tiveram sua lucratividade aumentada quando o CEO foi substituído por uma mulher.
E o resultado não para por aí. O efeito do aumento da lucratividade fica ainda mais pronunciado quando a proporção de mulheres na diretoria aumenta.
De maneira geral, quando há mais mulheres na diretoria de uma empresa liderada por uma mulher a lucratividade dessa empresa aumenta.
Segundo os pesquisadores, a presença de mais mulheres como diretoras faz com que uma mulher na posição de comando se sinta mais confortável, melhorando e facilitando a troca de informação.
Trocando em miúdos, parece que o Clube do Bolinha, ao ser trocado pelo Clube da Luluzinha, não deixa saudades para os que querem resultados nas empresas.
Pesquisas com resultados similares continuam a surgir todos os dias, o que enfatiza o quanto a mulher encontra-se não só inserida no mundo dos gestores de alto desempenho, como já se mostra até mais eficiente.
Algo similar tem ocorrido no Brasil, apesar de não haver pesquisas tão completas e densas sobre o tema, quando se observam as mulheres empreendedoras. Não é à toa que elas estão se destacando.
Além de conhecimento de gestão, parecem possuir uma habilidade de relacionamento que em muitos casos os homens praticam apenas mecanicamente, ou seja, não é algo intuitivo do homem.
Alguns homens já