tecidos
Os tecidos epiteliais são formados por células justapostas, geralmente poliédricas, o que acarreta uma forte escassez de substâncias intercelulares. Por serem também desprovidos de vasos sangüíneos, os epitélios são nutridos pelo tecido conjuntivo adjacente. De fato, os capilares sangüíneos chegam somente até o tecido conjuntivo, onde fornecem os nutrientes necessários para a manutenção da vida nas células. O tecido conjuntivo, então, por difusão, passa parte do material nutritivo para o epitélio. Assim, justifica-se o fato de se encontrarem células vivas no epitélio, embora esse tecido não seja vascularizado.
Os tecidos epiteliais, portanto, acham-se sempre apoiados sobre uma camada de tecido conjuntivo subjacente. Essa camada de tecido conjuntivo é denominada lâmina própria.
Os epitélios têm o papel de revestir as superfícies do organismo e elaborar secreções. Pode-se, então, reconhecer dois tipos básicos de tecidos epiteliais: de revestimento ou protetores e glandulares ou secretores.
1.1 Os epitélios de revestimento
Os epitélios de revestimento recobrem as camadas mais superficiais da pele e “atapetam” todas as superfícies internas do corpo. Constituem, portanto, a camada limítrofe entre a matéria viva e o meio ambiente. Isso significa que qualquer substância, para entrar ou sair do organismo, precisa, necessariamente, atravessar o tecido epitelial. Quando uma pessoa ingere um determinado alimento, o fluxo do bolo alimentar ocorre no sentido boca faringe esôfago estômago intestino. Porém, enquanto o alimento permanece dentro de qualquer um desses órgãos, a rigor ele se encontra fora do organismo. Apenas quando as partículas alimentares atravessam, por exemplo, o epitélio que reveste internamente o intestino, e passam para o interior dos vasos sangüíneos, pode-se dizer que o alimento penetrou verdadeiramente no organismo.
Nos vertebrados, a associação entre o epitélio e o tecido conjuntivo que lhe serve de suporte, revestindo