Teatros
José II o déspota esclarecido típico. Aboliu a servidão na Áustria, deu igualdade a todos perante a lei e os impostos, uniformizou a administração do império, deu liberdade de culto e direito de emprego aos não católicos.
José II foi imperador do Sacro Romano-Germânico entre 1765-1790 A sua acção governativa valeu-lhe o título de "déspota esclarecido" Com a morte do pai, em 1765, recebeu o título de imperador, mas só exerceu plenamente o poder depois da morte de sua mãe em 1780, tendo praticado com ela a co-regência. Durante o período da co-regência dedicou-se a viajar pelos estados austríacos e pelo estrangeiro. Entre as primeiras reformas que empreendeu encontra-se a centralização administrativa do império através da supressão dos órgãos colegiais e da criação de uma chancelaria com vastos poderes.
Na economia, José II praticou políticas próximas do colbertismo. Procedeu-se a uma cadastro das terras, construiu-se uma rede de estradas e fomentaram-se as indústrias, sobretudo na Boémia.
Através do Édito de Tolerância de 1781 concedeu a liberdade de culto a todos os cristãos, embora os protestantes não obtivessem todos os direitos. Os judeus deixaram de ser obrigados de trazer sinais distintivos nas roupas e puderam frequentar as universidades.
Apesar de muito apegado ao catolicismo, não hesitou em colocar a Igreja sob sua autoridade, exercendo uma política religiosa autónoma de Roma que ficou conhecida por "josefismo". Suprimiu as ordens contemplativas e vendeu os bens destas em proveito das obras assistenciais (1781), fez com que os clérigos seculares se tornassem funcionários civis e instituiu seminários estatais. Limitou o culto das relíquias, os feriados e as peregrinações. No campo da diplomacia fez uma aliança com Catarina II da Rússia contra os Turcos, mas José fracassou nos intentos de os derrotar. As suas reformas viriam a provocar descontentamento entre os nobres da Hungria e entre o clero, pelo que José teve