teatro pobre
Ator e Espectador
“Teatro precisa de cenário? Não! Teatro precisa de figurino? Não! Teatro precisa de luz? Não! Teatro precisa de texto? Não! Ora, então do que o teatro precisa? Apenas de ator e público, mesmo que seja um ator sem cenário, sem figurino, sem luzes e sem texto, a partir do momento que temos público, nós temos uma peça teatral, esse é o Teatro Pobre.”
Stanislavski quis propor um método preciso para o trabalho do ator, o seu trabalho pode ser divido em duas partes:
O Trabalho do Ator Sobre Si Mesmo
O Trabalho do Ator Sobre a Personagem
O trabalho do ator sobre si mesmo é o primeiro fator que influencia o trabalho do ator sobre sua personagem. Ou seja, segundo Stanislavski o ator deve começar de sei mesmo, sem técnica alguma, trazer seu sentimento do interior assim como ordenar sua criatividade, para ele a arte começa quando não existe papel e existe somente o “eu”, então o ator realmente atua e vive seus sentimentos. Então Stanislavski propunha ao ator representar e interpretar sempre com sua pessoa, procurando uma situação paralela à da personagem, então o ator não era personagem, mas sim ele mesmo.
Stanislavski também indicou aos atores uma obrigação de trabalho cotidiano e treinamento em adição ao trabalho dos ensaios e da performance. Pois o ator estaria preparado para captar e transformar em corpo os impulsos criativos mais sutis durante o trabalho de ensaios. Quando estava finalizando as suas experiências deu uma importância decisiva para o Método das Ações Físicas, chegando a revisar e até negar algumas de suas afirmações anteriores. Então Stanislavski não falava mais de sentimentos, começou então fixar as ações físicas. A partir dai o ator não podia mais se expressar através de estados emotivos ou abstratos, porem deveria ser através de algo concreto, que no caso são as ações físicas, então Stanislavski denominou Memoria Emotiva de Memoria Muscular. Por fim, uma curiosidade sobre Stanislavski é que chega ser perigoso