TDAH
O TDAH antigamente era conhecido como “Disfunção Cerebral Mínima”, mais tarde, “Síndrome Infantil da Hiperatividade”, e então, nos anos 70, com o reconhecimento da ausência de controle, e do componente déficit de atenção, passou então a ter a denominação que perdura até hoje: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Estima-se que de 3 a 6% da população mundial seja portadora de TDAH. Podemos dizer que ainda não há um consenso científico sobre as causas do TDAH. Diversas pesquisas, realizadas em vários países reforçam a hipótese que o TDAH tem um caráter hereditário significativo. A probabilidade de que a criança terá um diagnóstico de TDAH aumenta até 8 vezes se os pais também tiverem o transtorno (Biedermann, et al, 1992).
No aspecto neuroquímico, a ênfase está na desregulação central dos sistemas dopaminérgicos e noragenéricos que controlam a atenção, organização, planejamento, motivação, cognição, atividade motora, funções executivas e também o sistema emocional de recompensa (Solanto et al, 2001).
PRINCIPAIS SINTOMAS
O principal sintoma na criança é a dificuldade em manter o foco e/ou manter-se quieta, estes sintomas podem se manifestar de diversas formas:
● As crianças com TDAH, em especial os meninos, são agitadas ou inquietas, frequentemente ganham apelidos e ficam estigmatizados
● Na idade pré-escolar, estas crianças mostram-se agitadas, movendo-se incessantemente, mexendo em vários objetos.
● Mexem pés e mãos, não param quietas na cadeira.
● Falam muito e constantemente, frequentemente pedem para sair de sala ou da mesa de jantar.
● Têm dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes.
● São facilmente distraídas por estímulos do ambiente externo, mas também se distraem com pensamentos "internos", dando a impressão de estarem "voando".
● Nas provas, são visíveis os erros por distração (erram sinais, vírgulas, acentos, etc.).
● Esquecem