Td Paula
CONDUTÂNCIA ESTOMÁTICA, TRANSPIRAÇÃO E
FOTOSSÍNTESE EM LARANJEIRA ‘VALÊNCIA’ SOB
DEFICIÊNCIA HÍDRICA1
Camilo Lázaro Medina2, Eduardo Caruso Machado3 & Mara de Menezes de Assis Gomes4
Centro de Ecofisiologia e Biofísica, Instituto Agronômico de Campinas, C. P.
28,Campinas, SP, 13001-970, Brasil.
RESUMO - Avaliou-se os efeitos da deficiência hídrica em laranjeira ‘Valência’ enxertada sobre limoeiro ‘Cravo’ e Trifoliata, cultivada em vasos sob condições de casa de vegetação. Mesmo sem deficiência hídrica no solo e em fluxo fotossintético de fotóns saturante, tanto a taxa de fotossíntese como a condutância estomática decaíram após as 9:00-10:00 h, quando o déficit de pressão de vapor e a temperatura aumentavam. A taxa de transpiração aumentou naqueles mesmos horários, apesar da queda da condutância, causando queda da eficiência instantânea do uso da água após as 8:00 h. Nas plantas sob deficiência hídrica, no oitavo dia após iniciado o estresse, a taxa de fotossíntese era praticamente nula às 8:00 h, quando o potencial da água atingiu os valores de –2,0 e –2,5 MPa, respectivamente, para as laranjeiras sobre ‘Cravo’ e Trifoliata. Nas plantas sobre Trifoliata o potencial da água na folha recuperou-se em 12 horas, enquanto que para as plantas sobre limoeiro ‘Cravo’ a recuperação ocorreu
36 horas após a reirrigação. Após três dias da reirrigação dos vasos, as plantas que sofreram a deficiência hídrica sobre o porta enxerto Trifoliata recuperaram a taxa de fotossíntese e a condutância estomática, em relação às plantas irrigadas, enquanto que aquelas sobre limoeiro ‘Cravo’ a recuperação foi parcial.
Termos adicionais para indexação: Citrus limonia, Citrus sinensis, eficiência do uso da água, Poncirus trifoliata, trocas gasosas.
STOMATAL CONDUCTANCE, TRANSPIRATION AND PHOTOSYNTHESIS RATES IN
‘VALENCIA’ ORANGE TREES SUBMITTED TO WATER STRESS
ABSTRACT – Effects of water stress in ‘Valencia’ sweet orange trees on