CONTROLE DE DESVIOS A FORMA PR ATIVA DE SE PREVENIR ACIDENTES
CONTROLE DE DESVIOS A FORMA PRÓATIVA DE SE PREVENIR ACIDENTES
Todos nós que trabalhamos com a prevenção de acidentes fomos ensinados há muito tempo que o ponto de partida para se fazer a prevenção, eram as inspeções de área objetivando ver o que já estava deteriorado, os treinamentos de segurança e com certeza uma análise dos históricos de acidentes com ou sem afastamento do trabalho, ou seja eramos impulsionados a exceção do treinamento, a agir reativamente, ou seja algo aconteceu e vamos ajustar as coisas para que isto não volte a acontecer. Tanto isso é uma verdade que boa parte de nossos realatórios em suas conclusões tinham a frase: " para evitar acidentes senmelhantes a esse". Não tenho dúvida que esse foi um caminho inicial e necessário para a implantação de uma mentalidade prevencionista para trabalhadores e empresários, mas como já citei foi um caminho inicial, precisamos e estamos progredindo na questão da prevenção de acidentes.
Entre 1968 e 1970 dois estudiosos da prevenção Fletcher e Bird, lançam suas teorias conhecidas como Controle Total de Perdas e Controle de Danos, respectivamente. O norte americano Frank Bird, um entusiasta da questão prevencionista, analisou 297 companhias
nos Estados Unidos da América, sendo envolvidas nessa análise 170.000 pessoas de 21grupos diferentes de trabalho e percebeu-se que neste período, houveram 1.753.498 acidentes comunicados.
Foi a partir desses dados que Bird cria a conhecida " pirâmide de acidentes de Frank Bird", onde chegou-se a conclusão que, para que aconteça um acidente que incapacite o trabalhador, anteriormente acontecerão
600 incidentes sem danos pessoais e/ou materiais. Já se preocupando com os casos em que não há danos, o quase acidente. Já o canadense John Fletcher em 1970 partiu do pressuposto de que os acidentes que resultam em danos às instalações, aos equipamentos e aos materiais têm as mesmas causas básicas do que