TCC Rafael Zuliani

Como a Educação Física é um componente curricular obrigatório na educação básica, logo, também no ensino fundamental, como assevera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394/96), sua prática é necessária à integralização dos saberes ora oferecidos aos alunos de referida faixa etária.
Ademais, pode-se afirmar que tais práticas contribuem para um desenvolvimento mais pleno das faculdades físicas dos estudantes, em especial nessa faixa etária em que o corpo está em constante formação, embora ainda não totalmente desenvolvido, do ponto de vista da resistência física.
Com base na assertiva acima se entende que o ensino dessa disciplina é tão (ou mais) importante que todas as demais, apesar de em alguns casos tal situação não seja totalmente reconhecida.
Pensar a atividade física como uma habilidade que impacta o corpo e molda o comportamento dos alunos foi a primeira discussão advinda da educação física, já em meados da década de 1980, quando a mesma foi referendada como um conteúdo importante na escola, em face disso, oferecer este saber às escolas de ensino básico passou a ser pensado bem mais que uma prática esportiva, com caráter conceitual, e que tinha como principal objetivo melhorar a aptidão física e influir comportamentalmente nos fazeres dos alunos.
Conforme Bracht (2010):

Esse entendimento conferiu um caráter diferenciado à Educação Física no que diz respeito ao modus operandi das disciplinas escolares, que se caracterizam normalmente por dispor de um conjunto de conhecimentos mais ou menos estável, registrado e sistematizado em livros-texto ou livros didáticos, incluir registros sistemáticos dos alunos em seus cadernos e avaliações escritas. No caso da educação física, compreendida como atividade, esses elementos não faziam sentido, já que não havia um conhecimento (embora se buscasse a transmissão e internalização de valores) a ser registrado e, sim, uma atividade física que impactava o corpo e o comportamento dos alunos. (p. 1)

Dessa forma, o