Tcc produção industrial da mamona
Definição da mamona A mamoneira, conhecida cientificamente como Ricinus communis, L, é uma xerófila de origem afro-asiática da família das euforbiáceas. Classe dicotiledônea, ordem gerianáceas; é bastante tolerante a escassez de água e, porém, exigente em calor e luminosidade. Está disseminada em quase todo o Nordeste, cujas condições climáticas são propícias ao seu desenvolvimento e crescimento. Seu sistema de produção pode ser praticado por pequenos produtores, é intensivo em mão-de- obra e podem ser consórcio e /ou rotação de outras culturas, além de utilizar pouco agrotóxico e adaptar-se perfeitamente as regiões semiáridas do Nordeste. Os teores de óleo das sementes variam de 35 a 55%, onde seu padrão comercial é de 45%. Conhecido como óleo de rícino e, internacionalmente, como castor oil tendo como maiores produtores mundiais, a Índia e a China, embora o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores. O Brasil se situa em 5º lugar em produção e o segundo exportador mundial, oferecendo como vantagem, um óleo de alta qualidade, tornando o país mais competitivo. O óleo da mamona é o segundo óleo vegetal mais bem cotado visto ser superior ao diesel mineral, o seu elevado valor estratégico é reconhecido pelo fato de não haver bons substitutos em muitas de suas aplicações e devido, também, a sua versatilidade industrial; diferencia-se, desta forma, dos demais óleos vegetais em virtude da grande quantidade de hidróxidos que contém especialmente o ácido ricinoléico, com presença, em média, de 90% em sua composição, com três grupos altamente reativos que, juntos, permitem qualidades específicas à produção de uma infinidade de produtos industriais. Estes grupos também conferem, a este composto, estabilidade e alta viscosidade, fazendo que o mesmo seja considerado um dos óleos mais viscosos, quando comparado a outros óleos vegetais. Em variações bruscas de temperatura, não sofre alterações nas suas