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Hora de repensar as bases Qual a dose certa de risco e ousadia para construir nosso futuro?
Agenda 2020 Novos temas sobre o desenvolvimento brasileiro rumo à próxima década Inovações disruptivas Como elas vêm mudando a dinâmica de muitos segmentos da economia Carlos Alberto Sardenberg Se o mercado interno não basta para crescer, o que vamos fazer com o externo?
O risco de não se antecipar
A volatilidade continua dando sinais de persistência na economia global. Alguns momentos pontuais de calmaria já são logo sucedidos por novas mudanças, que nos fazem pensar que a transformação constante é a tônica dos nossos tempos. Nesse ambiente de ciclos cada vez menores e mais rápidos, vamos aprendendo a conviver com toda forma de risco, que se manifesta para países e empresas.
“Nada mais apropriado tratar de riscos no momento em que o Brasil, como país, se coloca a repensar as suas próprias bases de desenvolvimento.”
O Brasil não tem oscilado tanto quanto muitos dos mercados externos, mas não chega a ser uma ilha à prova de influências do mundo exterior. As empresas que aqui operam são hoje desafiadas, como nunca, a dosar o seu apetite a determinados riscos para avançar em suas estratégias de negócios. Praticamente não há mais atividade imune a riscos. Nada mais apropriado tratar de riscos no momento em que o Brasil, como país, se coloca a repensar as suas próprias bases de desenvolvimento, questionando o alcance do consumo interno como alavancador da expansão econômica e, principalmente, a necessidade de apostar em um modelo estruturado no investimento. Em meio a essa transição histórica que vivenciamos, o maior dos riscos é o de não se antecipar às mudanças. Essa temática da gestão de riscos permeia a terceira série de reportagens da “Agenda 2020 – A nova etapa do crescimento brasileiro”, que vem sendo tratada nas edições de Mundo Corporativo. Toda a sequência de matérias a seguir explora a