Tcc cardiopatia congenita
Quando ouvimos falar de cirurgia cardíaca logo sabemos que se trata de cirurgias muito delicadas envolvendo muitos riscos à vida do paciente, tais riscos muitas vezes devido a tratamentos utilizados. O procedimento mais utilizado como reversão dos problemas decorridos é a transfusão de sangue.
Mas será que este é o único procedimento que pode ser utilizado? Será que é completamente seguro? Caso uma pessoa não queira aceitar uma transfusão, possuem outras opções que esta poderia utilizar? Se sim, a questão principal é em que fundamentos médicos esta pessoa pode se basear para efetuar uma cirurgia desse nível sem o uso de uma transfusão sanguínea?
Este trabalho tem como objetivo compreender alguns métodos utilizados no pré, durante e pós uma cirurgia cardíaca congênita. Este conhecimento poderá servir como base para uma decisão perante a escolha ou não de uma transfusão. O tema foi escolhido devido ao convívio com pessoas que fizeram uso de opções terapêuticas aos procedimentos cirúrgicos submetidos, e obtiveram grande êxito.
1 fundamentação teórica
1.1 Cardiopatia congênita (atresia pulmonar com comunicação interventricular)
Fazem parte de um grupo de malformações cadiopulmonares, na qual há ausência de conexão entre o ventrículo direito (VD) e as artérias pulmonares (AAPP). O coração é biventricular, com orifício no septo interventricular e suprimento sangüíneo arterial pulmonar extra-cardíaco, assim não há circulação sanguínea correta, causando problemas ao organismo. (CROTI et al., 2001).
1.2 cirurgia cardÍaca
Na cirurgia cardíaca, nos casos da patologia acima descrita, tem como objetivo manter a continuidade entre o ventrículo direito e as artérias pulmonares, fechando a comunicação interventricular (CIV).
Segundo CROTI et al. (2001), muitas vezes a única opção cirúrgica, é a ligadura e/ou unifocalização de artérias colaterais sistêmico-pulmonares e/ou destas artérias pulmonares centrais, com a criação shunt tipo Blalock-Taussing