TCC Atualizado 1

INTRODUÇÃO Os surdos foram considerados, na antiguidade (Egito antigo), os Surdos eram adorados, como se fossem deuses mediadores entre os deuses e os Faraós, Eram temidos e respeitados pela população. Na Idade Média, a Igreja Católica romana foi fundamental no papel de discriminação de pessoas deficientes, pois, como eles não se encaixavam nos padrões da perfeita semelhança imagem de Deus, além de não serem considerados humanos, eram imerecedores de qualquer direito legal segundo o Clero e o Código Justianiano, formulado no século VI durante o reinado do imperador Justianiano, base da maioria dos sistemas legais na Europa, as crianças surdas e mudas não podiam fazer testamento nem receber herança. Além disso, o Clero os denominava de indivíduos castigados pelos deuses, seres enfeitiçados, e por isso, centenas de milhares foram assassinados em virtude da surdez. Segundo Guarinello (2007) esta ideia se perpetuou por vários séculos, por estar também baseada na tese de Aristóteles (384-322 a.C.) filósofo grego, que chegou à conclusão através de suas pesquisas, que o ouvido é o órgão mais importante para a educação, e só se atinge a consciência humana pelos sentidos sendo, portanto o ouvido, indispensável para a aprendizagem. A criança surda para se comunicar corretamente precisava ter a oralidade desenvolvida. A surdez era conceituada como uma deficiência.
No século XIV, o escritor Bartolo della Marca d’Ancona foi o primeiro a reconhecer o surdo como capaz de aprender, devido à surdez de seu primeiro filho. As pesquisas do médico, matemático e astrólogo italiano Gerolamo Cardano (1510-1584) sobre o ouvido, o nariz e o cérebro, levou-o a afirmar que a escrita representava os sons da fala ou das ideias do pensamento, elaborando um código para a instrução dos surdos.
A resolução tomada no Congresso Internacional de Educadores de Surdos realizado em Milão (1880) houve um colapso e retrocesso na educação dos surdos, pois, ficou determinada a abolição de qualquer outro