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1- CONCEPÇÕES DO ENSINO DE HISTORIA
Nessa nova abordagem tiveram reflexo no Brasil nas décadas de 20 e 30 com a chamada Escola Nova, suas concepções de ensino eram o estudo das sociedades contemporâneas, critica ao ensino de historia estritamente político, voltado ao nacionalismo e ao militarismo, e questionava a memorização de ensino como sua metodologia de ensino. A implantação de licenciaturas curtas a partir de 1969 expressava o interesse do estado em procurar atender a uma demanda de mercado que encarava a educação como geradora de mão de obra. As licenciaturas curtas cumpriram o papel de legitimar as novas relações de domínio no interior das escolas. O estado voltou-se à preocupação do ensino da historia cívica ao mesmo tempo em que descaracterizava e diminuía o ensino de historia nas escolas. Os conceitos de nação, pátria, lei, heróis, voltaram à ordem do dia e passaram a ser a marca dos programas voltados para uma educação tradicionalista. A disciplina “Moral e Cívica” tornou-se obrigatória nas escolas pelo decreto do AI-5 de 1968. “Dessa forma o estudo de historia foi sutilmente “vinculado” aos princípios norteadores da educação moral e cívica”. (FONSECA, 2004, p.21).
As praticas que valorizam o civismo são a participação das comemorações cívicas, como os desfiles dos sete de setembro ou o 15 de novembro data da proclamação da republica, essas praticas reforçam o ensino positivista da História.
Nos anos 80 redemocratizou as propostas que queriam recuperar o papel da Historia no currículo escolar, o que contribuiu para a revisão dos manuais de ensino e de inclusão de novas técnicas para alem do livro didático. A partir dos anos 90, as transformações da política educacional alteram a configuração do ensino de Historia, que voltou às primeiras séries, substituindo a disciplina de Estudos Sociais, que deu lugar também à Geografia. Os cursos de licenciatura curta foram gradualmente extintos. Com a aprovação da LDB em