Taylorismo e Fordismo
Ainda jovem, trabalhava na fazenda do pai, onde era o responsável pela manutenção dos motores dos tratores. Foi nesta época que desenvolveu o talento e o grande interesse pela engenharia automobilística.
Os sistemas produtivos foram se aprimorando desde o advento do capitalismo. No final do século XIX, Frederick Taylor, propôs a aplicação de princípios científicos, na organização do trabalho, buscando maior racionalização do processo produtivo. Henry Ford, em 1914, foi o primeiro a aplicar em sua fábrica o modelo proposto por Taylor.
A iniciativa de Ford inaugurou uma nova fase na produção industrial, pois melhorou muito os resultados da produção.
Na fábrica de automóveis produziam apenas um modelo de carro (modelo T), com um única cor, única potencia, enfim totalmente padronizado, sem nenhuma variação. Em 1.893, conseguiu construir seu primeiro automóvel e, no ano de 1.903, funda a Ford Motor Company, o grande império que conhecemos até hoje. Ford introduziu em sua empresa a técnica da fabricação de automóveis em série, foi assim que começou a utilizar peças padronizadas, reduzindo consideravelmente o custo dos carros até o irrisório preço de 290 dólares no ano de 1.924. Para melhorar a produtividade e a estabilidade dos seus empregados, duplicou seus salários e, desta forma, ser um funcionário da Ford tornou-se um privilégio. Resultado: os lucros duplicaram entre 1.914 e 1.916. É interessante notar que isto ocorreu em plena I Guerra Mundial.
Foi estabelecida uma jornada de trabalho de 8 horas diárias - o que para época era muito atrativo, pois em outros lugares não tinham jornada fixa - com um salário fixo de 5 dólares por dia, o suficiente para prover as necessidades do trabalhador e restar um pouco para o lazer.
Cada trabalhador realizava apenas um movimento na linha de montagem, ex: enroscar um parafuso, bater um prego, colar algo, etc. O automóvel ia ganhando forma no decorrer da linha de montagem e quando chegava ao final, estava