Taylorismo-fordismo e toyotismo na crise estrutural do capital: aspectos gerais para uma caracterização introdutória

UECE: Universidade Estadual do ceará
FACEDI: Faculdade de Educação de Itapipoca
DISCIPLINA: Trabalho e Educação
PROFESSOR: Valricélio

Maria Laís Braga Simplício

Taylorismo-fordismo e toyotismo na crise estrutural do capital: aspectos gerais para uma caracterização introdutória
Autor: Valricélio Linhares

Itapipoca-ce
2012

1. Taylorismo-fordismo: a gênese da crise estrutural do capital

Durante a crise dos anos de 1930, por motivo de superprodução de mercadorias o taylorismo-fordismo foi o modelo de produção em massa. Foi o momento que o sistema não dava conta de vender o excesso de mercadorias produzidas. O binômio taylorismo-fordismo baseava-se na produção em massa de mercadorias, de forma homogeneizada e verticalizada com a contenção do desperdício e racionalização máxima das operações executadas pelos trabalhadores, redução do tempo de trabalho, acompanhada do aumento do ritmo de trabalho, e, portanto, ampliação das formas de extração da mais-valia.
A primeira fase do fordismo constitui no melhoramento do sistema de maquinaria com a consequente decomposição das tarefas na perspectiva taylorista: Mao de obra pouco qualificada: gerenciamento científico do trabalho; e a separação crescente entre atividades de concepção e execução. A segunda fase vai ser caracterizada pela inserção do modelo fordista no contexto de intervenção do Estado na economia e das políticas sociais do Estado de Bem-Estar, por ocasião da crise de superprodução que asfixiava todo o sistema capitalista.
Diante dessas questões cabe ressaltar mais um fenômeno oriundo, de um lado, da formação do operário-massa, e do outro, das contradições geradas dentro do próprio modelo de gestão e de organização do processo de trabalho: a eclosão de um movimento de resistência dos trabalhadores à forma de trabalho taylorismo-fordismo e pelo controle social da produção, no final dos anos de 1960.

1.1 A resistência dos trabalhadores contra os métodos taylorista-fordista: significado e limitações

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