Taylor
A escola da teoria da organização científica do trabalho teve a sua origem nos Estados Unidos a partir do engenheiro da Ford Motor Company, Frederick Winslow Taylor (1856-1915). Sua preocupação era aumentar a produtividade da empresa, aumentando o nível de eficácia e eficiência dos operários colocando em ênfase nas tarefas preocupando-se na metodologia de trabalho, nos movimentos necessários à execução das tarefas e o tempo que é o padrão de execução das tarefas. Taylor que iniciou a sua atividade como operário em 1878, passando posteriormente e sucessivamente a capataz, a contramestre, chefe de oficinas e finalmente a engenheiro, registou cerca de 50 patentes de invenções sobre máquinas, ferramentas e processos de trabalho. No primeiro período Taylor iniciou suas experiências e estudos pelo trabalho do operário e, mais tarde, generalizou as suas conclusões para a administração geral: sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima e das partes para o todo. O primeiro período de Taylor corresponde à época da publicação do seu livro Shop Management (Administração de Oficinas) (1903) onde se preocupa exclusivamente com as técnicas de racionalização do trabalho do operário, através do Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-Time Study). Para realizar esse objetivo, a Administração tinha de aplicar métodos científicos de pesquisa e experimento para o seu problema global, a fim de formular princípios e estabelecer processos padronizados que permitissem o controle das operações fabris. Os empregados tinham de ser cientificamente colocados em serviços ou postos em que os materiais e as condições de trabalho fossem cientificamente selecionados, para que as normas pudessem ser cumpridas. Os empregados deviam ser cientificamente adestrados para aperfeiçoar suas aptidões e, portanto, executar um serviço ou tarefa de modo que a produção normal fosse cumprida.
No segundo período de Taylor