Taxa de Mortalidade
Taxa de mortalidade infantil, segundo as Grandes Regiões.
2000/2010
No período de 2000 a 2010, o Nordeste teve a maior redução na mortalidade infantil, entre todas as regiões, de 58,6%. Os índices nordestinos caíram de 44,7 mortes por mil nascidos vivos para 18,5 por mil. Continua a ser a região com a pior taxa, mas as diferenças entre as regiões caíram significativamente. A taxa de mortalidade infantil no Norte, segundo o Censo 2010, é de 18,1 mortes por mil nascidos vivos. O Centro-Oeste registrou 14,2 por mil; o Sudeste chegou a 13,1 por mil e o Sul continuou com a menor taxa, de 12,6 por mil.
A taxa de mortalidade infantil representa um efeito combinado de diversos fatores, tais como: disponibilidade de serviços de saúde (oferta governamental), acesso à água potável, acesso a esgotamento canalizado e, também questões ligadas ao indivíduo como nível de renda, qualidade da moradia, nível de instrução, nutrição adequada e entre outros. Além disso, é um indicador sensível, sobretudo nas crianças, porque este segmento etário é muito afetado por pioras nas condições de saúde e acesso a serviços. A taxa de mortalidade infantil é definida pelo número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Ela é muito utilizada como forma de medir a qualidade de vida e do desenvolvimento de um país e também reflete o acesso da população ao sistema de saúde. O falecimento de um recém-nascido muito provavelmente está relacionado à falta de atenção médica recebida durante o nascimento, mas também contribuem para o aumento da probabilidade de morte de crianças a falta de saneamento, a alimentação inadequada, a baixa escolaridade da mãe e a disponibilidade de equipamentos públicos de saúde insuficiente.
Há estudos que mostram que há uma forte correlação negativa entre a taxa de mortalidade infantil e